O valor da isenção do Imposto de Renda está errado? Saiba quanto deveria ser!

O Imposto de Renda está errado! Sim, você não eu errado. O valor isenção IR, segundo especialistas, apresenta algumas irregularidades que os brasileiros não sabem. Portanto, confira abaixo quais são os possíveis erros no Imposto de Renda e no valor isenção IR.

valor isenção IR
Fonte: Reprodução/Freepik.

Valor isenção IR

A desoneração do imposto de renda anunciada pelo presidente não foi totalmente recalculada, nem a tabela de inflação acumulada para todo o período foi ajustada, considerando a inflação nos últimos anos.

A proposta de valor ainda é 10% menor do que seria se a perda de poder de compra nesse período fosse totalmente compensada. Assim, considerando os últimos 8 anos, os valores de 2023 ainda não correspondem a realidade.

As faixas de renda que determinam quanto cada trabalhador receberá de IR estão congeladas há oito anos, o maior tempo sem reajuste desde pelo menos 2006, segundo a Receita Federal.

valor isenção IR
Fonte: Reprodução/Freepik.

O calendário foi revisado pela última vez em abril de 2015, quando ainda estava no governo de Dilma Rousseff. Desde então, quem ganha até R$ 2.200,00 está isento de imposto de renda.

Anteriormente, o presidente confirmara que aumentaria o mínimo, uma de suas promessas de campanha. Portanto, tanto o salário mínimo quanto o Imposto de Renda também devem passar por mudanças até maio de 2023.

Desde o último reajuste em 2015, a taxa de inflação acumulada até agora é de 55,19%. Assim, se você reivindicasse todo o aumento de preço desse período, o limite de isenção do IR seria próximo a R$ 3.000 (link da pesquisa).

valor isenção IR
Fonte: Reprodução/Freepik

A comparação leva em conta a inflação calculada pelo INPC, Índice Nacional de Preços ao Consumidor, em janeiro de 2023, último dado disponível. Assim, os valores ainda não atingiram as taxas inflacionárias do país.

Esse indicador é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e é o mesmo utilizado para a correção salarial das aposentadorias. Portanto, nota-se que a ausência de concordância também afeta outras áreas.


Falhas no Imposto de Renda: funcionamento

O formulário do IR não é alterado há oito anos e já é visto como uma forma indireta de o governo aumentar os impostos, obrigando mais pessoas a pagar taxas mais altas.

Assim, para os brasileiros mais espertos e ligados na mudanças econômicas do país, basta uma simples análise para compreender as alterações ocorridas e o motivo do aumento dos impostos e do congelamento da tabela IR.

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Portanto, imagine a situação: a tabela de isenção segue a mesma desde 2015. A alíquota de impostos segue aumentando significativamente todos os anos. Assim, na medida em que a tabela congela e os preços aumentam, os impostos seguem a inflação e não a tabela.

Assim, todos os anos o número de impostos a serem pagos segue maior pois a tabela não acompanha o aumento das taxas de inflação do país. Logo, ainda que haja o aumento do salário mínimo, os impostos aumentam proporcionalmente.

O IRPF no Brasil possui cinco faixas, com alíquotas progressivas de 7,5% a 22%, as deduções variam de R$ 1.903,98 a R$ 4.664,68 e contemplam uma dedução máxima – a tabela pode ser acompanhada pelo Portal Tributário Gov.br (link).

De acordo com a Receita Federal, os 13,7 milhões de contribuintes cujo IR é atualmente descontado de seus salários deixarão de pagar imposto com o atual ajuste de abrangência da isenção.

Isso equivale a 40% do total de 32 milhões de declarações de Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) que o IRS recebeu no ano passado. Assim, os brasileiros seguem realizando suas declarações do Imposto sem o aumento real.

 

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Edu Fagundes
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